31 outubro 2009

Eu Quero Mais

Eu quero mais,
Muito mais que palavras
Que simples palavras,
Soltas ao vento
Muito mais que fantasias,
Que imaginação

Quero te sentir,
Com meus cinco sentidos
Ver-te...Tocar-te…
Sentir o teu cheiro…
Ouvir-te falar...
Sentir teu gosto…
Ter teu prazer, e te ter

Eu quero mais
Muito mais
Tocar tuas costas com
A ponta dos meus dedos
Sentir o cheiro dos teus cabelos,
da tua pele

Quero te dar o meu paladar
Tocar teus lábios, com paixão...
Tesão...Amor
Minha língua envolvendo a tua
Te sugando, te lambendo

Quero mais,
muito mais
Quero te entrelaçar
Com minhas coxas
Cavalgar sobre teu corpo
Apoiar-me em teu peito

Eu quero mais,
muito mais
Que palavras soltas ao vento…

(Autor Desconhecido)

28 outubro 2009

A Visita

O Marquês de Sade faz uma reverência quase até o chão. Está recebendo Leopold von Sacher-Masoch para chá em sua residência.

- Meu caro von Masoch! Que honra recebê-lo em meu humilde chateau!-Meu caríssimo Marquês. Enfim, nos encontramos!

- Deixe-me tirar esse pesado casaco de farpas que carregais sobre a pele.

- Pode deixar, eu gosto assim.

- Entrai, entrai.von Masoch entra no salão principal e Põe-se a examinar a decoração.

- Que bela coleção de miniaturas! Oh, uma guilhotina de dedo. Funciona?

- Experimente.Zupt!- Charmat!

– diz von Masoch, mostrando o toco do dedo decepado.

- Querido von Masoch, por que nunca nos encontramos antes?

- Talvez porque não somos contemporâneos. Você é de quando?

- 1740 a 1814. Você?

- 1835 a 1895.

- Seria mesmo difícil. Mais razão para desfrutarmos este encontro fictício. Sente-se.Sente-se.

- Uma cadeira de pregos! Senhor Marquês!

- Mandei prepará-la especialmente para sua visita..

- A manisfestação mais alta do espírito humano é a hospitalidade.

- A fidalguia obriga.- Retribuirei sofrendo, para o vosso deleite.

- Não esperava outra coisa de uma sensibilidade tão nobre.

- A cadeira está suficientemente desconfortável, herr von Masoch?

- Sim. Perfeita. Obrigado.

- Como querei vosso chá?

- Fervendo. O Marquês prepara-se para servir o chá, mas von Masoch recusa a xícara.

- Pode ser na mão mesmo. O Marquês despeja chá fervendo na mão do visitante, que geme.

- Aaaahnnn... Obrigado. Está delicioso, De alguma forma, eu sabia que você seria o anfitrião
perfeito.- Posso oferecer, a seguir, canapés, éclairs ou chicotadas.

- Chicotadas, por favor.
Sade e Masoch, finalmente juntos. De certa maneira, somos a dupla definitiva. Uma síntese humana, nos extremos da paixão. O prazer de dominar, o prazer de ser dominado. O êxtase de ser soberano, o êxtase de ser submisso. Pode-se dizer que a História da humanidade não passa de um minueto metafórico que dançamos juntos, através dos tempos.

- Essas chicotadas...são para agora?

- Somos o egoísmo humano na sua forma pura, além do bem e do mal. Somos a racionalização dos instintos, e a bestificação da razão. Chegamos à extrema lucidez do homem, que é reconhecer nas suas próprias taras o que tem de mais humano.

- Por favor . As chicotadas ...Eu as aceito.

- E o mais terrível. Somos os únicos seres sobre a terra que não podem viver sozinhos. Se Deus tivesse criado Masoch, teria que tirar sua costela para fazer de Sade. Sem anestesia, claro. O que quer dizer que também somos, à nossa maneira, símbolos da cooperação entre os homens.

- Senhor Marquês, não quero ser impertinente, mas...As chicotadas.

- O sádico e o masoquista são os únicos seres genuinamente sociais da Criação, pois precisam um do outro. Eles não se bastam. Não se satisfazem sozinhos. Sem o outro não são nada.

- Quero as chicotadas agora!

- Não.

- O quê?

- Não vou chicoteá-lo.

- Mas...Sr.Marquês! É seu dever de anfitrião.

- Não- Eu quero ser chicoteado. Eu preciso ser chicoteado. Eu exijo ser chicoteado.

- No meu chateau, só chicoteio quem eu quero.

- Mas...Isto é sadismo! Da pior espécie!

- Obrigado, obrigado. E o Marquês faz outra mesura, quase até o chão.


Esse texto foi tirado do blog http://stripteasedaalma.blogspot.com/

24 outubro 2009

Sinais

Às vezes a vida nos diz:- Avança! Outras vezes ela nos diz:- Recua!
Outras vezes ela nos diz:- Espera!

Às vezes a vida nos diz:- Sim!
Às vezes:- Não!
Outras vezes:- Talvez!

O problema é que nem sempre somos capazes de entender os sinais.

Avançamos, quando é hora de recuar.
Acomodamo-nos quando é hora de avançar.
Tomamos por um não, aquilo que seria apenas
um necessário tempo de espera.


(Fátima Irene Pinto)

22 outubro 2009

Sacanagem


(Martha Medeiros)

Hoje é o momento ideal pra falar de sacanagem. Mas nada de ménage à trois, sexo selvagem e práticas perversas, sinto muito. Pretendo, sim, é falar das sacanagens que fizeram com a gente.

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é racionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais rápido.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.

Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Ninguém nos disse que chinelos velhos também têm seu valor, já que não nos machucam, e que existe mais cabeças tortas do que pés.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que poderíamos tentar outras alternativas menos convencionais.

Sexo não é sacanagem. Sexo é uma coisa natural, simples - só é ruim quando feito sem vontade. Sacanagem é outra coisa. É nos condicionarem a um amor cheio de regras e princípios, sem ter o direito à leveza e ao prazer que nos proporcionam as coisas escolhidas por nós mesmos.

17 outubro 2009

Reportagem 19

Mulheres que usam salto chegam mais facilmente ao orgasmo

Uso do salto ajuda a contrair a musculatura da perna e ativa a região pélvica, diz estudo

Fonte: Minha Vida

O salto alto garante elegância ao visual, mas também é apontado como o vilão das pernas cansadas, da calosidade nos pés, das varizes, da inflamação no tendão de Aquiles , entre outras desvantagens. Mas pelo menos a vida sexual parece sair ganhando com o uso do sapato ultrafeminino. E não tem nada a ver com fetiche. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Verona, na Itália, revelou que o uso do salto alto, acima de três centímetros, fortalece os músculos da perna e da região pélvica, o que faz com que as mulheres sintam contrações mais intensas durante o ato sexual e alcancem o orgasmo em menos tempo que as demais mulheres.


Os testes foram feitos com 66 mulheres, com menos de 50 anos. Elas foram colocadas, em pé e paradas, em uma rampa que simulava a altura e a inclinação de um salto com 5 centímetros de altura. Após testes intercalados , mudando a altura e o tempo de exposição, os pesquisadores perceberam que para cada variação de situação, havia um reflexo diferente na musculatura da região pélvica.


De acordo com a pesquisa, publicada na revista especializada inglesa European Urology, o efeito positivo não é maior se o salto for mais alto; deve haver uma proporção entre o tamanho do pé e a altura do sapato. Para os pesquisadores, o estudo pode ser um ponto de partida para a descoberta de exercícios e técnicas que estimulem a região pélvica e ajude as mulheres a se realizarem na vida sexual.

10 outubro 2009


Gosto de tirar a roupa
E sentir o teu caralho duro
Enchendo de prazer a minha boca
Deixando-me louca de tesão
Enquanto vou sendo beijada com sofreguidão...

Gosto de tirar a roupa
Virar-me de costas
E oferecer-me por inteiro
Pedindo sorrateira
A tua entrada no meu traseiro.


Gosto de tirar a roupa
E me sentir lambuzada
Inteiramente desejada
Pronta para comer
E ser comida...


Gosto de tirar a roupa
Abrir as minhas pernas
E ficar te sacaneando
Oferecendo a minha vagina quente
Cheia de vontade de ficar molhada.


Gosto de tirar a roupa
E me sentir uma puta
Pronta para ser abusada
Penetrada, amada
Tonta de tesão e dor.


Gosto de tirar a roupa
E sentir as tuas mãos me envolvendo
O teu dedo no meu cuzinho
A tua língua na minha pombinha
E a minha boca no teu pau.


Gosto de tirar a roupa
E de gritar como uma maluca
Com o prazer doidivanas
Que tu provocas no meu corpo
Quando entra em mim ereto.


Gosto de tirar a roupa
E ser obscena
Ser a tua pequena
Ser a tua tarada
Sempre pronta para tirar a roupa...


Autor: Ana C. Pozza

08 outubro 2009

Posso????

ei, preciso de um sinal
qualquer um que indique
que posso seguir em frente...

Reportagem 18

Astrologia
Saiba até que ponto somos os responsáveis pelo nosso destino

Eunice Ferrari


Acredito que uma das maiores dúvidas que trazemos em nossos corações, e que muitas vezes nos geram angústias, é a questão relacionada ao nosso destino. Afinal, somos livres ou predestinados? Até que ponto vai nossa liberdade? E nossas escolhas, carregadas de erros e acertos, podem definir um caminho especifico em nossas vidas?

A cada minuto fazemos escolhas - em sua maioria inconscientes - e por meio delas definimos nosso carma, ou seja, nosso destino. Quanto mais conectados estivermos à nossa consciência, mais nossas atitudes e reações diárias trarão benefícios às nossas vidas, e menos carmas negativos criaremos, garantindo, assim, um futuro mais tranquilo.

No entanto, com relação às vidas anteriores, não temos consciência. E no momento presente respondemos aos acontecimentos conforme agimos no passado. Mas até que ponto somos guiados pela mão invisível do destino, nos fazendo escolher este e não outro caminho, esta e não outra atitude?

Muitas vezes encontramos em nossos caminhos pessoas que sentimos mais próximas de nossas almas do que nossos próprios pais ou irmãos. Como explicar situações e amores que vivemos, "cantados" anteriormente por um vidente? Muitas perguntas e poucas respostas definitivas.

A astrologia nos mostra que os astros possuem um imenso poder que faz movimentar nossas vidas, algumas vezes podemos escolher, outras não.

Estaria aí a mão do Criador, nos deixando uma espécie de mapa do tesouro para decifrarmos e fazermos escolhas mais acertadas?

Acredito sim que somos livres, que precisamos ser para fazer valer nossas escolhas, nossos acertos e até nossos erros, nos apropriando da enorme responsabilidade que é viver.

No entanto, somos também predestinados e guiados por uma imensa e poderosa mão que podemos chamar de Deus ou destino.

Há algo que está escrito e isso ao mesmo tempo assusta e cria certo alívio, porque nos isenta do peso da escolha e do receio do erro. Lutamos até certo ponto, mas existe algo maior, na maioria dos acontecimentos que enfrentamos, que nos mostra claramente nossa impotência diante de algumas situações.

E nessa hora não temos mais escolha, a não ser entregar a essa "grande mão" tudo o que acreditamos. E é nesse exato momento que acontece a catarse, a dissolução da angústia e do medo, o milagre.

Entregamos porque não sabemos mais quais armas devemos usar nas próximas batalhas e mesmo diante de tanta impotência nos sentimos aliviados, nunca derrotados, mas entregues a uma força maior do que nós.

A mão invisível nos acolhe e protege, e, dessa forma, o destino está selado. Esse é o verdadeiro estado de liberdade que todos nós podemos sentir. E esse estado só é experimentado depois de muita provação nos levando a encontrar o verdadeiro sentido da dor.